Friday, August 23, 2013

AUTÁRQUICAS: interpretações à parte, restam as escolhas

As eleições autárquicas de 2013 estão a ser marcadas pela polémica à volta da lei de limitação de mandatos de 2005 que, por ser mal feita e pouco clara, está a dar azo a que os tribunais tenham interpretações diversas sobre o seu exacto conteúdo, com alguns a aceitarem candidaturas de autarcas com 3 mandatos cumpridos noutra câmara e outros a rejeitarem-nas. A decisão final caberá ao tribunal constitucional. Mas parece que não há grandes dúvidas: diversos constitucionalistas já vieram dizer que a lei deve ser interpretada de forma restritiva, isto é, só impedir a recandidatura de autarcas que já tenham cumprido três andatos na câmara a que se candidatam.

O CONSENSO NÃO EXISTE

Nesta época de crise em que vivemos, muitos clamam por consensos que nos possam livrar do “mal”. A verdade, porém, é que o consenso é uma impossibilidade prática e a sua exaltação um não contributo para uma eficaz resolução dos problemas.

Wednesday, July 24, 2013

O INTELECTUAL FELIZ

Fala-se de tantos preconceitos, e tenta-se combatê-los, ao mesmo tempo que se esquecem outros, preconceitos nos preconceitos… Um deles é aceitar a normalidade de alguns génios: sim, os génios não têm que ser loucos, apenas há alguns loucos que são génios e, ainda assim, conseguem criar; outro, mais profundo, aceitar que os intelectuais podem (devem?) ser felizes.

Monday, June 24, 2013

VAMOS LÁ PUXAR PELO LADO BOM DO SER HUMANO!

Todos nós temos, é sabido, a capacidade para sermos bons e para sermos maus. Isto é, para fazermos coisas boas ou coisas más (aos outros e a nós próprios). E ninguém é absolutamente mau nem absolutamente bom. A nossa vida é isso mesmo, uma sucessão de momentos, mais felizes ou infelizes, em que vamos tomando decisões, que tanto podem acrescentar bondade como maldade ao mundo.

Tuesday, June 11, 2013

FISCALIDADE, EQUIDADE E EFICÁCIA

O desenho do sistema fiscal de uma qualquer sociedade é um dos pontos fundamentais para o seu bom funcionamento. Mesmo antes de haver Estado, os membros da sociedade tinham que participar nas tarefas colectivas (como caçar ou plantar) para terem direito a comer… Depois, com o surgimento dos Estados, os cidadãos passaram a ter que contribuir, com parte do seu rendimento, para as instituições colectivas: o Reino, o Império, o País ou a Autarquia. E a verdade é que todas as sociedades têm uma dimensão pública que tem que ser assegurada por instituições colectivas como o Estado. Assim, no fundo, o imposto corresponde àquilo que cada indivíduo tem que dar para o colectivo.

Thursday, May 30, 2013

ENTREVISTA AO JORNAL DE NEGÓCIOS

Gabriel Leite Mota: "Felicidade na gestão é como uma tecnologia de ponta"

30 Maio 2013, 10:00 por Raquel Godinho | rgodinho@negocios.pt

"A verdade é que a grande maioria das empresas portuguesas são de pequena ou pequeníssima dimensão e estão inseridas em sectores básicos (quer da indústria, quer de serviços) onde o despertar para a importância da felicidade organizacional ainda não se deu (e talvez dificilmente se dê)", diz Gabriel Leite Mota, docente e investigador universitário, doutorado em Economia da Felicidade.

Wednesday, May 8, 2013

BANQUEIROS: OS GORILAS DO DORSO PRATEADO

Apesar de Charles Darwin já ter explicado à humanidade que todos somos primatas, que provimos dos macacos, ainda há muitos que não entenderam (aceitaram?) este facto. Em particular, quando se tenta analisar a sociedade humana, desprezar os ensinamentos de Darwin é o caminho certo para a mistificação…

Por uma produção amiga da felicidade

"Desde que Adam Smith publicou “A Riqueza das Nações” que se gerou a noção de que a ciência económica havia de ser a disciplina que nos...