Thursday, June 4, 2015

EVIDENTEMENTE

As conclusões do recente estudo do Eurostat sobre a qualidade de vida dos europeus reconfirmam os resultados das investigações científicas da economia da felicidade: os países mais felizes são aqueles onde existem verdadeiras sociais-democracias (com equilíbrio entre liberdade económica e igualdade social, com forte intervenção do Estado), onde a criação de riqueza está ao serviço da felicidade dos povos e não os povos ao serviço da criação de riqueza.

O facto de Portugal ser dos países com dos mais baixos níveis de satisfação com a sua situação financeira não é de espantar: somos um país pobre (no contexto europeu), desigual, corrupto, injusto, com baixos salários, grande desemprego, precariedade e elevada emigração. 

Para mudarmos esta sina, precisamos de mais riqueza mas, acima de tudo, de transformações estruturais que acrescentem democracia, transparência, justiça e igualdade e de empreendedores que não vivam à custa do Estado nem apostem na competitividade pela exploração do trabalho.

Gabriel Leite Mota, Publicado no Diário Económico a 4 de Junho de 2015

Por uma produção amiga da felicidade

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