Friday, May 17, 2019

ECONOMIA, FELICIDADE E SUSTENTABILIDADE

Por uma economia para a felicidade

Desde a Revolução Industrial, e da expansão e consolidação globais do Capitalismo, que o mundo se tem vindo a tornar obcecado com a designada “dimensão económica da vida”.

Thursday, May 9, 2019

POR UMA SELECÇÃO E AVALIAÇÃO SÉRIAS DOS PROFESSORES

A função de educação formal é das mais importantes em qualquer sociedade. É através da formação das pessoas que conseguimos criar cidadãos mais esclarecidos e capazes, agentes económicos mais produtivos e pessoas mais livres. Idealmente, através do processo de ensino-aprendizagem devemos conseguir gerar indivíduos mais felizes e sociedades mais harmoniosas, justas e iguais. Por isso, as escolas devem ser instituições altamente respeitadas e cuidadas.

Thursday, April 25, 2019

APROFUNDAR ABRIL: DEMOCRACIA 2.0

O objectivo mais profundo da revolução de 25 de Abril de 1974 foi a mudança de regime político em Portugal: passar de uma ditadura retrógrada, para uma democracia liberal.

Thursday, April 11, 2019

A IMPOSSIBILIDADE DO CONSERVADOR LIBERAL

Em 1970, o economista Amartya Sen publicou um artigo na revista “The Journal of Political Economy” intitulado “The Impossibility of a Paretian Liberal”.

Thursday, March 28, 2019

OS INJUSTOS (E INEFICIENTES) PRIVILÉGIOS FAMILIARES

Têm sido notícia, nos últimos tempos, as diversas nomeações para cargos políticos de familiares do Governo. Dada a forma sequencial como estas nomeações têm ocorrido, cada nomeação adicional torna-se mais saliente e contestável.

Friday, March 15, 2019

A URGÊNCIA DO ENSINO DA DIVERSIDADE E DA INCLUSÃO

No mundo actual, cada vez mais globalizado, integrado e interdependente, onde as distâncias se encurtam todos os dias graças às tecnologias de transporte e de telecomunicação, onde as migrações são cada vez mais frequentes (seja por motivos económicos, de guerra ou de turismo), é fundamental que aprendamos a viver uns com os outros, cada vez mais diversos.

Nas sociedades pequenas e fechadas do passado, era fácil instituir valores comuns, culturas e regras de comportamento que todos seguiam. Mesmo assim, os conflitos existiam e havia os que não se conformavam às regras definidas.

Hoje, as sociedades são cada vez mais abertas, densificadas e plurais. Isso torna a sua gestão mais difícil.

Quando, no mesmo espaço, têm que conviver pessoas de diferentes origens culturais e nacionais, com diferentes crenças e comportamentos, é natural surgirem atritos, desconfianças e receios. Se não estivermos habituados, e ensinados, a conviver num mundo plural, o escalar da conflitualidade torna-se inevitável.

Assim, se queremos beneficiar da globalização naquilo que ela tem de bom, ao nível da oferta material acrescida, das possibilidades de deslocalização que nos permite e da troca de conhecimentos, temos que estar guarnecidos com as ferramentas de inteligência emocional adequadas, nomeadamente o respeito pelo outro, pela diferença e pela mudança.

Significa isto que é incompatível termos uma postura conservadora e vivermos numa sociedade complexa, ligada e em constante transformação.

Muitos dos conflitos a que temos assistido no mundo, nomeadamente os diferentes ataques terroristas (seja dos extremistas conservadores da direita, seja dos fundamentalistas muçulmanos), são uma consequência paradigmática dessa falta de aprendizagem do respeito pela diferença.

Assim, é imperioso que ajamos com determinação e eficácia (e precocemente) no ensino da inclusão da diversidade.

Precisamos, desesperadamente, de planos de acção, nas escolas e na sociedade civil, que promovam a aprendizagem activa da capacidade de conviver com a diferença.

Nas crianças, sabemos bem a tendência que há para a discriminação dos desiguais. Nos adultos, é conhecido o enquistamento e agravamento desses preconceitos.

Temos que actuar precocemente, mas também em continuidade, junto dos indivíduos e das famílias, para que o valor do respeito pela dignidade humana se enraíze em todos.

Esse respeito pelo outro é, obviamente, incompatível com doutrinas religiosas fundamentalistas, com preconceitos ideológicos, partidários e comportamentais.

“Assim, se queremos beneficiar da globalização naquilo que ela tem de bom, ao nível da oferta material acrescida, das possibilidades de deslocalização que nos permite e da troca de conhecimentos, temos que estar guarnecidos com as ferramentas de inteligência emocional adequadas, nomeadamente o respeito pelo outro, pela diferença e pela mudança.”

Não podemos permitir que os homens discriminem as mulheres, que os heterossexuais discriminem os homossexuais, que a direita despreze a esquerda (ou vice-versa), que os ricos amesquinhem os pobres, que os muçulmanos diabolizem os ocidentais, que os brancos odeiem os negros, que os negros se odeiem entre si por questões étnicas, que os sunitas diabolizem os xiitas, enfim, que um sem-número de preconceitos se sobreponham à dignidade humana.

Temos que respeitar quem faz escolhas diferentes das nossas. Temos que respeitar quem se veste contra a norma, quem se comporta de forma diferente do padrão. Temos que respeitar a singularidade, a individualidade.

Isso é que é difícil. Por isso, a escola tem que ser um espaço que ensina a pluralidade, dentro do respeito pelos direitos humanos.

A escola tem que renegar os fundamentalismos de toda a espécie e tem que incutir nas crianças a ideia de que é normal ser diferente, que é normal cada um escolher o seu caminho (seja mudar de sexo, de religião, de nação, de cultura ou namorar quem quiser).

Só através desta cultura de inclusão seremos capazes de construir sociedades globais saudáveis, onde a especificidade de cada um é respeitada pelos demais, e onde se minimiza a probabilidade de surgirem bestas que querem matar (e matam) os outros só porque os outros não são iguais.

Gabriel Leite Mota, publicado no P3 a 15 de Março de 2019

Thursday, March 14, 2019

É A FELICIDADE, ESTÚPIDOS!

A frase “ist the economy, stupid!” ficou famosa depois de ter sido usada na campanha presidencial de Bill Clinton contra George H. W. Bush. A ideia era que, no momento da votação, os eleitores dariam ao estado da economia um peso fundamental na determinação do seu sentido de voto.

Por uma produção amiga da felicidade

"Desde que Adam Smith publicou “A Riqueza das Nações” que se gerou a noção de que a ciência económica havia de ser a disciplina que nos...