Enquanto cidadão e eleitor, exijo que os governantes da nação se rejam por dois princípios nas suas tomadas de decisão:
1. Honestidade intelectual;
2. Zelo pela felicidade colectiva.
No caso concreto da venda do Novo Banco, estes dois fundamentos têm de ser seguidos: a solução proposta pelos governantes tem de ser aquela que eles acreditem ser, verdadeiramente, a melhor para Portugal.
Da experiência com o caso BPN sabemos o quão fácil é não se acautelarem os princípios atrás enunciados. No processo do BES, exige-se que a resolução corra muito melhor para os portugueses. E o Governo não pode pensar que resolver o problema à pressa, antes das eleições, o beneficiará: é que os portugueses estão “de olho” neste assunto e não perdoarão outro BPN (não é preciso ser economista para saber que vender depressa e bem há pouco quem). Mas o mesmo é válido para um próximo governo, caso o processo se arraste para lá das eleições. A palavra de ordem é, então, cuidado, governantes e decisores, que o eleitor está atento!
Gabriel Leite Mota, Publicado no Diário Económico a 7 de Setembro de 2015
