Entendamo-nos, a primeira e inultrapassável limitação à liberdade são as leis da física: não se consegue anular a lei universal da atracção dos corpos, não se conseguem violar as leis da termodinâmica no mundo macroscópico nem as da física quântica no mundo microscópico. E o nosso próprio corpo, e a nossa mente, obedecem a todas essas leis, quer queiramos quer não.
Wednesday, August 5, 2015
Monday, July 20, 2015
VOTO FELIZ
A principal razão da existência de democracias é o permitir às pessoas expressarem as suas preferências e vê-las representadas nas decisões políticas.
Thursday, July 9, 2015
ENCRUZILHADA
O Partido Socialista (PS) português enfrenta muito do dilema que os partidos socialistas europeus têm enfrentado: porque se deixaram inebriar pelo canto das sereias neoliberais, e permitiram consolidar esse dogma nos tratados europeus, vêm-se enleados numa teia perversa em que alinhar com a Europa ou desalinhar conduz, sempre, ao abismo.
OS AMANHÃS QUE CANTAM ULTRALIBERAIS
É encantador (e assustador) verificar como os defensores do ultraliberalismo papagueiam a sua ideologia cheia de promessas miríficas, de destinos encantados, baseando-se apenas em profissões de fé e retórica.
Tuesday, June 30, 2015
MISMATCH
A Grécia não tinha estrutura económica para ter entrado na zona euro. Entrou, e continua a não ter.
O euro foi criado à imagem e semelhança do marco alemão, um ‘perfect fit’ para a Alemanha e mais ninguém (Portugal, Espanha ou Itália também não aguentarão este euro). Assim, ou há uma profunda reforma do euro, adequando-o a países com sistemas económicos e graus de desenvolvimento diferentes, ou muitos acabarão por sair.
Wednesday, June 17, 2015
IRREVERSÍVEL?
Poucas coisas na vida podem ser reduzidas a maniqueísmos.
Dizer, em abstracto, se uma privatização, ou uma nacionalização, é bom ou mau é impossível. O caso da TAP é paradigmático: a privatização não pode ser analisada em abstracto, mas nas condições efectivas em que se realiza.
Thursday, June 4, 2015
EVIDENTEMENTE
As conclusões do recente estudo do Eurostat sobre a qualidade de vida dos europeus reconfirmam os resultados das investigações científicas da economia da felicidade: os países mais felizes são aqueles onde existem verdadeiras sociais-democracias (com equilíbrio entre liberdade económica e igualdade social, com forte intervenção do Estado), onde a criação de riqueza está ao serviço da felicidade dos povos e não os povos ao serviço da criação de riqueza.
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