Thursday, September 13, 2018

MELHORAR O DÉFICE? CORTAR NO ROUBO

Quando se discute o défice nas contas públicas nacionais há a tendência para focar dois pontos. Primeiro, qual o montante de défice ideal – uns concordando com as regras europeias, outros achando que tais limites são demasiado apertados. Segundo, qual a forma de atingir um determinado valor para o défice (ou superavit) – uns preferindo cortar nas despesas e manter as receitas; outros preferindo não cortar na despesa, mas aumentar as receitas. Depois, há ainda a discussão sobre que despesas cortar ou que receitas aumentar.

Thursday, August 30, 2018

NOVOS PARTIDOS? SÓ COM NOVA GENTE

Ao contrário do que tem acontecido em muitos outros países europeus (veja-se a vizinha Espanha), Portugal tem mantido a sua estrutura partidária quase inalterada, desde que se tornou uma democracia.

Thursday, August 16, 2018

OS SERVIDORES PÚBLICOS QUE DESPREZAM O ESTADO

Quando se fala dos problemas do funcionamento dos serviços públicos ou, mais genericamente, dos problemas da acção do Estado, muitos parecem esquecer-se que o Estado mais não é que um sistema composto por indivíduos, e o seu comportamento, moldados por regras implícitas e explícitas.

Thursday, August 2, 2018

Thursday, July 19, 2018

POR UMA LEI LABORAL INTELIGENTE E JUSTA

Poder-se-á dizer que uma lei bem construída é aquela que seja, ao mesmo tempo, inteligente e justa.

Inteligente, no sentido de ser capaz de responder aos problemas da realidade, ou seja, ser uma lei que, na prática, seja cumprida e faça com que as pessoas se moldem facilmente a ela.

Thursday, July 5, 2018

QUEM DISSE QUE A DESCENTRALIZAÇÃO É BARATA?

Um dos desígnios consagrados na nossa Constituição é o da descentralização do poder pelas diversas regiões de Portugal. Na verdade, apenas nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores essa descentralização foi mais longe. No resto do território nacional assistimos a uma doentia centralização na região de Lisboa.

Thursday, June 21, 2018

OS IMPOSSÍVEIS ESTADOS FEDERADOS DA EUROPA

Apesar da União Europeia ter tido a sua origem numa lógica comercial, as suas aspirações mais profundas eram ambiciosas – criar uma paz duradoura na Europa. Essa ideia, saída do trauma de duas guerras consecutivas entre os povos europeus, teve o seu desenlace naquilo que hoje conhecemos, uma União Europeia que tem evoluído através de um processo de integração progressiva. Não só tem cada vez mais países, como até foi capaz de formar uma zona monetária comum, com a criação do euro.

Por uma produção amiga da felicidade

"Desde que Adam Smith publicou “A Riqueza das Nações” que se gerou a noção de que a ciência económica havia de ser a disciplina que nos...