Do bom senso se diz que toda gente está convencida que o tem em quantidades suficientes. Na realidade, o bom senso (não confundir com senso comum) é uma qualidade muito rara. E isso nota-se especialmente nos que têm responsabilidades decisórias, pois que, tantas vezes, exibem a falta dele, precisamente através das decisões que tomam. Assim, é muito difícil encontrar executivos que tenham bom senso e, por isso, devemos dar-nos por muito satisfeitos quando tal acontece.
Wednesday, January 21, 2015
Tuesday, January 6, 2015
PALAVRAS VÃS
Nem todas as palavras são vãs. Muitas vezes, podem ter uma grande utilidade. Ora por que nos transmitem informação nova e relevante, ora porque nos consolam ou motivam. As palavras proferidas por Cavaco Silva no seu discurso de ano novo foram vãs: porque não trouxeram nada de novo, porque não foram motivadoras e porque Cavaco tem um passado de culpas que não pode ser esquecido.
"LOW COST"?
O rótulo “low cost” é um dos ícones da contemporaneidade. A expressão significa “custo baixo” e utiliza-se para caracterizar aqueles negócios que escolhem a estratégia de redução dos custos de produção ao mínimo para oferecerem os bens ou serviços a preços reduzidos. Isto é, custo baixo para o produtor e custo baixo para o comprador. Operando em grande escala, o produtor pode conseguir lucros significativos. E o consumidor fica todo satisfeito por adquirir o que quer a preços comedidos.
Friday, December 12, 2014
A FELICIDADE COMO PROBLEMA ECONÓMICO
Apesar da economia se ter assumido como a mais “hard” das ciências sociais durante o século XX, e de se ter afastado de tudo o que pudesse acarretar subjectividade e ideologia, a verdade é que a felicidade sempre foi um problema económico.
Thursday, December 11, 2014
A CIÊNCIA DA FELICIDADE VS. AUTOAJUDA, "COACHING" E AFINS: UMA CLARIFICAÇÃO
Apesar da temática da felicidade ter estado entregue, durante centenas de anos, a toda a gente menos aos cientistas, a viragem do séc. XX para o séc. XXI trouxe uma importante novidade: o estudo científico da felicidade.
Wednesday, November 26, 2014
O ECONOMISTA QUE TREME
Gonçalo M. Tavares em “Aprender a rezar na era da técnica” fala do dilema de um cirurgião: se ele sentir empatia pelo paciente, há o risco de a sua mão tremer no momento da operação e, com isso, o paciente poder não ser salvo. Por outro lado, se ele for capaz de eliminar toda a empatia pelo paciente, a sua mão não tremerá e, com tal competência técnica, conseguirá operar, e salvar, o paciente.
Monday, November 24, 2014
TRANSPARÊNCIA VITALÍCIA
As turbulências vividas em Portugal com os escândalos na Banca, a detenção de políticos e altos dirigentes públicos ou as promiscuidades entre empresários e políticos (que se conluiem em nome dos seus interesses particulares e não do interesse público), tornam evidente a falta de transparência da nossa vida política e económica.
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Por uma produção amiga da felicidade
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