Em Portugal, e em muitos outros países ocidentais, o mercado de trabalho tornou-se dual: as gerações mais velhas têm trabalho com direitos e contratos sem termo; as gerações mais novas vivem, sistematicamente, com contratos a termo ou a recibos verdes. A culpa de tal dualidade não é das gerações mais velhas (a não ser daqueles que apregoam os benefícios da precariedade alheia) nem, tão pouco, uma consequência inevitável da globalização ou das tecnologias digitais. A causa é, fundamentalmente, uma: a alteração na relação de forças e de poder entre empregados e empregadores, resultante de novos quadros legais que retiraram poder aos empregados e o deram aos empregadores.
Thursday, November 24, 2016
Thursday, November 10, 2016
Thursday, October 27, 2016
QUANTO DEVE GANHAR UM GESTOR PÚBLICO?
A polémica em torno dos vencimentos dos gestores de empresas públicas aparece sempre que é nomeada uma nova administração e se tem que tomar a decisão de quanto pagar aos gestores: devem ser contratados pelo seu valor de mercado, ou seja, o que ganham em funções equivalentes no sector privado, ou devemos impor um tecto a esses vencimentos, para que nenhum deles ganhe mais do que o mais alto representante do Estado, o Presidente da República?
Thursday, October 13, 2016
EXCESSO DE VELOCIDADE?
Uma questão premente da contemporaneidade é saber-se se a velocidade a que estamos a transformar o planeta, de forma a conseguirmos aumentar o consumo de bens e serviços, é sustentável. Ou seja: será que estamos a consumir demais? Depressa demais? Será que o planeta tem capacidade para absorver o lixo que produzimos? Será que vamos conseguir manter o ritmo de utilização das fontes energéticas?
Thursday, September 29, 2016
ECONOMIA E FELICIDADE: DISTRIBUIR
Nos últimos tempos, tem-se discutido muito a questão da distribuição da riqueza. Dessa discussão resultou a constatação de que a transição de séc. XX para o séc. XXI está a marcar uma mudança na forma dessa distribuição: é cada vez mais assimétrica.
Friday, July 8, 2016
PORTUGAL, S.A.?
A forma como tem sido governada a globalização – em particular a circulação de bens e capitais – tem feito com que se olhe para os países, basicamente, da mesma forma que se olha para uma empresa cotada em bolsa: É competitivo? Tem baixo risco de crédito? É uma boa aposta de investimento?
Thursday, June 30, 2016
À LA CARTE
Toda discussão que tem ocorrido em torno das possíveis sanções a Portugal por défice excessivo torna evidente uma coisa: que a União Europeia (UE) tem dois pesos e duas medidas, uns para os países pobres, outros para os países ricos.
Subscribe to:
Posts (Atom)
Por uma produção amiga da felicidade
"Desde que Adam Smith publicou “A Riqueza das Nações” que se gerou a noção de que a ciência económica havia de ser a disciplina que nos...
-
A ideia de que as pessoas conseguem aceder às posições sociais que merecem através do seu esforço é uma utopia categórica. Nunca existirá ...
-
Uma das grandes vantagens do sistema de mercado, enquanto organizador da actividade económica, é promover, quando há suficiente concorrênc...
-
Entendamo-nos, a primeira e inultrapassável limitação à liberdade são as leis da física : não se consegue anular a lei universal da atracç...